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segunda-feira, 31 de maio de 2010

Diploma de economista de Jose Serra é contestado por conselho

Na noite de terça-feira, amiga nossa nos repassa uma mensagem, com o intuito de denunciar o conteúdo, naquela linha de comparação dos currículos dos candidatos à Presidência da República no Brasil: José Serra, Dilma Rousseff, Marina Silva e Ciro Gomes. Evidentemente, uma daquelas mensagem a la brucutu do senhor Eduardo Graeff.

Nesta manhã, recebemos, via mensagem eletrônica, o artigo abaixo, que foi uma sintonia para nossos ouvidos. A bem da verdade, o tema não é novo, mas em tempos de desqualificação da candidata do Presidente Lula, em que a baixaria campeia, é sempre bom colocar os pingos nos “is”.
 
 
 
Do Jornal A União vinculado à página do Governo da Paraíba:

Seu Serra

Por Sitônio Pinto* – 25 de março de 2010

O Conselho Federal de Economia nunca se manifestou sobre o pedido de interpelação judicial e o conseqüente enquadramento do candidato José Serra no Art. 47 do Dec. Lei. 3.688/41, feito pelo Conselho Regional de Economia da Paraíba e endossado pelos Conselhos Regionais do Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Piauí, Alagoas, Maranhão, Rondônia e Tocantins, e por dois membros do Conselho Federal de Economia. O pedido teve por motivo o uso indevido da qualificação de economista pelo candidato Serra, que não tem bacharelado em economia nem é registrado em qualquer Conselho Regional de nenhum estado brasileiro. O procedimento do candidato caracteriza falsidade ideológica e charlatanismo, em prejuízo dos que exercem legalmente a profissão.

O Corecon-PB fez a sua parte, denunciando a irregularidade e pedindo providências à entidade competente, – no caso o Conselho Federal de Economia, parte legítima para uma iniciativa jurídica, pois congrega todos os Corecons do Brasil, onde, hipoteticamente, Serra deveria estar inscrito como economista.

Por coincidência, logo após a denúncia do Corecon-PB, seu presidente, economista Edivaldo Teixeira de Carvalho, teve sua residência invadida por três homens armados que lhe roubaram um automóvel e outros objetos de valor. A violência não parou aí. Telefonemas ameaçadores foram transmitidos à casa de Edivaldo, com a recomendação de que ele ficasse quieto. Sua casa foi rondada por automóveis em atitude suspeita.

É de estranhar também a omissão do Confea, entidade que reúne os Conselhos Regionais de Engenharia e Arquitetura (Crea), que até agora não se manifestou sobre o uso do título de engenheiro pelo candidato José Serra. Nenhum dos Creas também se pronunciou sobre o assunto. Enquanto o silêncio das entidades permanece, Serra continua apresentando-se à população brasileira como engenheiro, no seu marketing político, da forma que se pode ver no último exemplar da revista Istoé, nº 1721, de 4/9/2002, página 53, na matéria O homem segunda-feira, linhas 10 e 11, onde a reportagem diz que Serra é engenheiro e economista.

É inexplicável silêncio dos Creas e da Confea. Deveriam e poderiam mirar-se na atitude zelosa do Corecon-PB, e, na defesa das profissões que representam, protestar contra o emprego enganoso e politiqueiro da falsa titularidade arrotada pelo candidato Serra, que não tem título de bacharelado em nenhuma ciência, mesmo as ocultas.

*Sitônio Pinto é Jornalista, escritor, publicitário, Membro do IHGP, da academia paraibana de letras e da academia de letras e artes do nordeste

sitoniopinto@gmail.com

Situação confirma o fim anunciado do DEM

Levantamento que li no fim de semana, na Folha de S.Paulo, mostra que o DEM está se acabando. Nem ela tem mais reservas ao tratar da derrocada da legenda que tanto apoiou. O demos não sobrevivem às urnas. Só elegeram um governador em 2006 - José Roberto Arruda, de Brasília - e na eleição desse ano o partido só tem quatro candidatos próprios a governador. Para quem já foi o que eles foram!

Suas lideranças morreram (Antônio Carlos Magalhães, o ACM da Bahia); aposentaram-se (Jorge Bornhausen - SC), ou apagaram-se (Marco Maciel - PE) e as que os substituíram, deputado ACM Neto (DEM-BA) e Paulo Bornhausen (DEM-SC) estão longe de serem líderes de fato. Os demos tiveram três líderes que ainda sobreviveram numa fase inicial ao naufrágio, mas não têm mais nenhuma passagem para o futuro.

O governador Arruda de Brasília deu no que deu - preferido de José Serra para ser seu vice, mas principal acusado no escândalo de distribuição de propina a aliados pelo DEM-Brasília, ele ficou dois meses na cadeia na Polícia Federal (PF) e renunciou; César Maia, ex-prefeito carioca sobreviveu mais ou menos, mas bem avariado política e eleitoralmente e já perdeu feio a eleição de 2008 no Rio; e o prefeito paulistano, Gilberto Kassab (DEM) anulou-se por completo ao submeter-se aos desígnios de José Serra quando governador e agora candidato a presidente da República (PSDB-DEM-PPS).

Kassab anulou-se ao submeter-se a desígnios de Serra

O prefeito de São Paulo, aliás, só estourou na reeleição em 2008. A partir daí, como bem lembra o jornal em sua análise, desde o 1º dia só despenca nas pesquisas e avaliações sobre sua administração. Por esses levantamentos, hoje talvez não se elegesse nem síndico do quarteirão em que mora.

Até o presidente nacional do DEM, deputado Rodrigo Maia (RJ), sumido e poupado pelo noticiário pós-escândalo de Brasília - embora sempre se soubesse do seu apoio e participação no governo Arruda - foi denunciado agora pelo delator do esquema, ex-secretário Durval Barbosa, como um dos beneficiários das práticas de Arruda.

Vice-presidente nos dois governos FHC/Serra, o senador Marco Maciel (DEM-PE) até foi cortejado no fim de semana por Serra, no Recife, para ser seu vice, mas fingiu que não era com ele e continuou candidato à reeleição. A curiosidade agora é saber o que os demo natimortos vão fazer: fundir-se ao PSDB, ou mudar de nome como já fizeram tantes vezes antes quando rejeitados pelos eleitores? São DEMOCRATAS agora, mas já foram PFL, Frente Liberal, PDS, ARENA,UDN...

A guerra suja da campanha de Serra

Com o tempo fica claro que a questão da Bolívia e do narcotráfico é uma operação organizada e articulada mais uma vez com a grande imprensa no comando da campanha do candidato da oposição a presidente, José Serra (PSDB-DEM-PPS). Ele voltou a explorá-la no fim de semana, num encontro de tucanos em Cuiabá (MT).

Basta ver as matérias da VEJA dessa semana e da Folha de S.Paulo desse domingo. Mesmo com a mais absoluta falta de provas e indícios e com a produção irrisória de cocaína pela Bolívia - 60% dessa droga produzida no mundo vêm da Colômbia, 600 toneladas ao ano - tanto a revista quanto o jornal deram cobertura e apoio ao caso. A Folha passando recibo na ajuda ao candidato, dando o título de "PF avaliza visão de Serra sobre Bolívia" a uma matéria velha que mal conseguiu requentar.

Para tanto, o jornal recebeu informações em off (de fonte que não se identifica) da Polícia Federal (PF) e buscou dados antigos no Itamaraty e na Comissão de Relações Exteriores da Câmara dos Deputados. São informações de um relatório de nossa chancelaria enviado há quatro anos (2007) à Comissão, segundo as quais "entre 2005 e 2006, a área de produção de folha de coca na Bolívia cresceu de 24.400 para 27.500 hectares". Ou seja, o relatório do Itamaraty foi enviado há quatro anos, mas é uma análise da situação há cinco (2006) e seis (2005) anos.

Pretexto para VEJA atacar política externa

Já a VEJA, numa matéria sensacionalista e de cunho eleitoral, mas também sem provas ou indícios, diz que a diplomacia lulista sentiu o golpe da pseudo denúncia de Serra. Quer dizer, nada de novo em se tratando de VEJA que há muito tempo deixou de ser revista e tornou-se um panfleto político-ideológico a serviço da oposição e da campanha tucana.

Fora o fato que nenhum dos dois veículos de comunicação aborda a questão de que a responsabilidade pelo consumo e pelo tráfico é totalmente brasileira e não da Colômbia ou da Bolívia.

Nossa imprensa - Folha e VEJA inclusive, nessas matérias - esconde também o fato de que a folha de coca é mascada na Bolívia ou destinada à produção de chá oferecido em todos os hotéis do país já que é indispensável para suportar as elevadas altitudes de La Paz e do Altiplano boliviano. Além da Folha não esclarecer que a produção irrisória de folhas de coca (27.500 hectares) é em sua maior parte destinada ao consumo da população boliviana e para fins medicinais

José Serra (PSDB-DEM-PPS) e a cúpula paulista do tucanato

Na posse da nova diretoria da Federação das Indústrias de Minas Gerais (FIEMG), o clima entre os empresários, políticos e demais presentes era de revolta e indignação com o candidato da oposição ao Planalto, José Serra (PSDB-DEM-PPS) e a cúpula paulista do tucanato. Ninguém se conformava com a campanha movida pelos seguidores de Serra contra o ex-governador de Minas, Aécio Neves (também do PSDB) nas últimas semanas, apresentando como "impatriótica" sua decisão de não aceitar ser vice do paulista.

Como todos sabem esse título soa como infâmia nas Alterosas. Equivale a ser um lesa pátria, a praticar alta traição, já que foi lá que Tiradentes foi traído e enforcado por sonhar com um Brasil independente. Se o clima no empresariado e no meio político é esse, imagina no eleitorado mineiro que não pode nem ouvir falar num paulista na presidência da República... Além de tudo tucano e desafeto de Aécio Neves, então...

Sem contar que Minas não perdoa a forma autoritária com que Serra e o serrismo de São Paulo alijaram Aécio da disputa presidencial deste ano, enrolando-o e sem sequer considerar sua proposta de que o candidato fosse escolhido em prévias no partido.

sábado, 29 de maio de 2010

Veja o editorial publicado hoje (28) no site da Carta Maior (www.cartamaior.com.br):

“A questão”, ponderou Alice, “é saber se o senhor pode fazer as palavras dizerem tantas coisas diferentes”.
“A questão”, replicou Humpty Dumpty, “é saber quem é que manda. É só isso”.
                                                                              Lewis Carrol, Alice no País das Maravilhas (cap.6).

As declarações do ex-governador de São Paulo e pré-candidato do PSDB à presidência da República, José Serra, acusando o governo boliviano de ser “cúmplice de traficantes”, além de levianas e irresponsáveis, podem acabar se voltando contra o próprio autor. Pela lógica da argumentação de Serra, não seria possível a exportação de cocaína a partir da Bolívia sem a conivência e/ou participação das autoridades daquele país. Bem, se é assim, alguém poderia dizer também que Serra é cúmplice do PCC (Primeiro Comando da Capital), da violência e do tráfico de drogas em São Paulo. “Você acha que toda violência e tráfico de drogas em São Paulo seria possível se o governo de lá não fosse cúmplice?” – poderia perguntar alguém, parafraseando Serra.

Neste mesmo contexto, cabe lembrar ainda as declarações do traficante colombiano Juan Carlos Ramirez Abadia, preso em 2007 no Brasil, que, em um depoimento à Justiça Federal em São Paulo, disse: “Para acabar com o tráfico de drogas em São Paulo, basta fechar o Denarc (Departamento Estadual de Investigações sobre Narcóticos)”. As denúncias de um traficante valem o que ele vale. Neste caso valeram, ao menos, o interesse da Justiça Federal em investigar a possibilidade de ligação entre o tráfico de drogas e a corrupção policial, possibilidade esta que parece não habitar o horizonte de Serra. O pré-candidato foi governador de São Paulo, mas afirma não ter nada a ver com isso. A culpa é da Bolívia.

Há método na aparente loucura do pré-candidato do PSDB. O fato de ter repetido as acusações levianas contra o governo de um país vizinho – e amigo, sim – do Brasil mostra que Serra acredita que pode ganhar votos com elas. Trata-se de um comportamento que revela traços interessantes da personalidade do pré-candidato e da estratégia de sua candidatura. Em primeiro lugar, mostra uma curiosa seletividade geográfica: em sua diatribe contra governos latino-americanos, Serra esqueceu de acusar a Colômbia como “cúmplice do narcotráfico”. Esquecimento, na verdade, que expõe mais ainda o caráter leviano da estratégia. Trata-se, simplesmente, de atacar governos considerados “amigos” do governo brasileiro.

Em segundo lugar, mostra uma postura irresponsável do pré-candidato, tomando a palavra aí em seu sentido literal, a saber, aquele que não responde por seus atos. Antes de apontar o dedo acusador para o governo de um país vizinho, Serra poderia visitar algumas ruas localizadas no centro velho de São Paulo que foram tomadas por traficantes e dependentes de drogas. Serra já ouviu falar da Cracolândia? Junto com a administração Kassab, um governo amigo como gosta de dizer, fez alguma coisa para resolver o problema? Imagine, Sr. Serra, 200 pessoas sob o efeito do crack gritando sob a sua janela, numa madrugada interminável … Surreal? Na Cracolância é normal. E isso ocorre na sua cidade, não na Bolívia. Ocorre na capital do Estado onde o senhor foi eleito para governar e trabalhar para resolver, entre outros, esse tipo de problema. Mas é mais fácil, claro, acusar outro país pelo problema, ainda mais se esse outro país for governado por um índio.

E aí aparece o terceiro e mais perverso traço da estratégia de Serra: um racismo mal dissimulado. Quem decide apostar na estratégia do vale-tudo para ganhar um voto não hesita em dialogar com toda sorte de preconceito existente em nossa sociedade. Acusar o governo de Evo Morales de ser cúmplice do tráfico, além de ignorar criminosamente os esforços feitos atualmente pelo governo boliviano para combater o tráfico, aposta na força do preconceito contra Evo Morales, que já se manifestou várias vezes na imprensa brasileira por ocasião das disputas envolvendo o gás boliviano. Apostando neste imaginário perverso, acusar um índio boliviano de ser cúmplice do tráfico de drogas parece ser “mais negócio” do que acusar um branco de classe média que sabe usar boas gravatas. Alguém com Álvaro Uribe, por exemplo…

E, em quarto, mas não menos importante lugar, as declarações do pré-candidato tucano indicam um retrocesso de proporções gigantescas na política externa brasileira, caso fosse eleito presidente da República. Mais uma vez aqui, há método na loucura tucana. Não é por acaso que essas declarações surgem no exato momento em que o Brasil desponta como um ator de peso na política global, defendendo o caminho do diálogo e da negociação ao invés da via das armas, da destruição e da morte. Como assinala José Luís Fiori em artigo publicado nesta página:

A mensagem foi clara: o Brasil quer ser uma potencia global e usará sua influência para ajudar a moldar o mundo, além de suas fronteiras. E o sucesso do Acordo já consagrou uma nova posição de autonomia do Brasil, com relação aos Estados Unidos, Inglaterra e França (…) O jornal O Globo foi quem acertou em cheio, ao prever – com perfeita lucidez – na véspera do Acordo, que o sucesso da mediação do presidente Lula com o Irã projetaria o Brasil, definitivamente, no cenário mundial. O que de fato aconteceu, estabelecendo uma descontinuidade definitiva com relação à política externa do governo FHC, que foi, ao mesmo tempo, provinciana e deslumbrada, e submissa aos juízos e decisões estratégicas das grandes potências.

As últimas linhas do texto de Fiori resumem o que está por trás da estratégia de Serra de chamar o Mercosul de “farsa”, de acusar o governo da Bolívia de cumplicidade com o tráfico, de criticar a iniciativa do governo brasileiro em ajudar a evitar uma nova guerra no Oriente Médio. Curiosa e tristemente, essa estratégia, entre outros lamentáveis problemas, sofre de um atraso histórico dramático. Para azar de Serra e sorte do Brasil e do mundo, a doutrina Bush chegou ao fim. No dia 27 de maio, o governo dos EUA anunciou sua nova doutrina de segurança nacional que abandonou o conceito de “guerra preventiva” como elemento definidor da estratégia da política externa norte-americana. Algum assessor com um mínimo de lucidez e informação bem que poderia avisar ao pré-candidato tucano das

mudanças que estão em curso no mundo, especialmente do final da era Bush. Mas se ele decidiu abraçar por inteiro a agenda da direita no Brasil, na América Latina e nos Estados Unidos, faz sentido lutar pela restauração da velha ordem. Pode-se dizer, então, que, enfim, a direita achou um candidato à presidência do Brasil.

Presidente do DEM é envolvido em esquema de Arruda, que começou no governo Roriz

Reportagem publicada na edição desta sexta-feira do jornal O Estado de S. Paulo atribui Durval Barbosa, delator dos escândalos do DEM no Distrito Federal, a acusação de que o presidente nacional do partido, deputado federal Rodrigo Maia (RJ), era um dos beneficiários do esquema comandado pelo então governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda, que era filiado à agremiação e foi cassado. O PSDB também aparece na lista de escândalos na operação da Polícia Federal que apura a corrupção no DF.

Assinada pelos repórteres Rodrigo Rangel e Leandro Colon, a reportagem transcreve a afirmação de Durval de que "o acerto do Rodrigo era direto com o Arruda". Durval é o autor dos vídeos gravadas com autorização judicial que levaram à queda de Arruda, de quem foi secretário de Relações Institucionais.

Ainda de acordo com o delator, ouvido durante uma festa na noite de quarta-feira (26), a participação do presidente nacional do DEM é uma das vertentes da nova fase das investigações do Ministério Público, com as quais Durval colabora por meio de um acordo de delação premiada firmado com o Ministério Público Federal. O ex-secretário se recusou, no entanto a dar detalhes sobre os supostos pagamentos ao DEM, sob o argumento de que o acordo de delação premiada o impede de falar a respeito de assuntos sob investigação.

Na avaliação do líder do PT na Câmara, deputado Fernando Ferro (PE), a reportagem confirma o que todo mundo já sabe: "Arruda, que era cotado para ser o vice-presidente na chapa do candidato do PSDB à Presidência da República, José Serra, não agiu sozinho e à revelia do partido ao qual pertencia. Tudo isso fazia parte de uma mobilização da cúpula do DEM", cogitou. Fernando Ferro relembrou que esta não é a primeira vez que surgem denúncias de que os "caciques" dos ex-PFL estão envolvidos neste esquema de corrupção que derrubou o único governador do partido.

Tudo isso, na opinião do deputado Fernando Ferro, precisa ser investigado e esclarecido pelo Ministério Público e pela Polícia Federal. "Aliás, o DEM deveria propor uma CPI federal para investigar as relações perigosas da sua cúpula partidária com Durval Barbosa e os esquemas de corrupção no DF ", ironizou o líder do PT.

Para Fernando Ferro os democratas gostam muito de pregar moralidade, mas fatos como o do DF, acrescentou, "fazem as suas máscaras caírem". Para o líder do PT, o falso moralismo está no DNA dos democratas. "Isso é do histórico da 'raça' partidária do DEM", afirmou o líder petista, fazendo uma alusão ao ex-presidente do PFL (atual Democratas), Jorge Bornhausen, que de forma racista pregou a extinção do que chamou de "raça petista".

Roriz

As 48 auditorias elaboradas pelo Tribunal de Contas do DF comprovam que o esquema de corrupção no governo Arruda, detonado pela Operação Caixa de Pandora, começou nas gestões de Joaquim Roriz, atualmente no PSC. A fraude tem origem nos contratos sem licitação entre o GDF e empresas de informática. Os técnicos do tribunal relatam desvios a partir de 1999 no Instituto Candango de Solidariedade (ICS), que chegou a receber R$ 600 milhões de recursos públicos para o pagamento de prestadoras de serviço escolhidas sem licitação.

A mesma atribuição cabia à Codeplan, presidida por Durval Barbosa na administração Roriz. Em apenas um caso, o TCDF detectou um prejuízo de R$ 24 milhões. Segundo a análise do tribunal, o modelo de Arruda suprimiu o ICS do esquema de irregularidades, mas seguiu o padrão: gastos volumosos por meio de contratos firmados ao arrepio da lei. A prática passou a ser mantida pelas secretarias do GDF.


Em Fórum Mundial, Lula prestigia Evo Morales e ironiza "inveja" de Serra

Em momento de descontração logo após a foto oficial de chefes de Estado no 3º Fórum Mundial da Aliança de Civilizações, no saguão do Museu de Arte Moderna (MAM) do Rio de Janeiro, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva saiu abraçado ao boliviano Evo Morales e ironizou os ataques do tucano José Serra ao governo da Bolívia.

"Vamos posar aqui; vamos fazer inveja no Serra", disse Lula ao colega, rindo bastante, em frente aos fotógrafos. De mãos dadas como presidente do Brasil, Evo também riu, mas não comentou a declaração.

Pouco depois, a entrevista coletiva de Morales, que estava agendada para as 16h desta sexta-feira (28), foi cancelada. A jornalistas, o boliviano se recusou a responder a perguntas e deu um palpite sobre a Copa do Mundo: "O Brasil será campeão." O governo da Bolívia divulgou nota para rebater as declarações do tucano.

Antes, em discurso na reunião plenária de cúpula, no início da tarde, Morales foi muito aplaudido: "Precisamos salvar a humanidade e a natureza do capitalismo", defendeu. Para ele, criou-se uma "anticivilização" em que tudo vira mercadoria. "Essa anticivilização está levando à destruição do planeta", discursou.

O presidente boliviano comparou a colonização da América a um "genocídio" e afirmou que a riqueza de civilizações europeias foi construída à custa de "sangue e ouro do nosso continente".

"Uma civilização não se faz com guerras, balas e bases militares. Não haverá paz enquanto não tiver justiça social."

PT aciona o DEM e Serra no TSE por ilegalidades cometidas em programa partidário

O PT protocolou no TSE, na tarde desta terça-feira (28), uma representação contra o DEM e contra José Serra pelas ilegalidades cometidas no programa partidário levado ao ar ontem à noite.

A ação aponta propaganda extemporânea, desvio de finalidade e promoção indevida do ex-governador José Serra – que é filiado a outro partido (PSDB) e não poderia aparecer no programa do DEM, menos ainda como candidato.

O PT pede que o DEM seja punido com multa e com cassação do próximo programa partidário, no primeiro semestre de 2011.

quinta-feira, 27 de maio de 2010

Marco Aurélio Garcia diz que Serra é o exterminador do futuro da política externa

O assessor especial da Presidência da República, Marco Aurélio Garcia, rebateu hoje (27) as críticas do pré-candidato do PSDB à Presidência, José Serra, à relação do Brasil com a Bolívia, classificando o tucano como "o exterminador do futuro da política externa" do país.

Ontem (26), Serra disse que o governo boliviano, de Evo Morales, "é cúmplice" do tráfico de cocaína para o Brasil. O tucano fez a declaração em entrevista a um programa de rádio, quando falava sobre a ideia de criar um Ministério da Segurança Pública caso ele seja eleito.

"O Serra está tentando ser o exterminador do futuro da política externa. Ele quis destruir o Mercosul. Agora, quer destruir nossa relação com a Bolívia. O Mahmoud Ahmadinejad virou Hitler. Eu acho que talvez ele esteja pensando, na política de corte de despesas, em fechar umas 20 ou 30 embaixadas nos países nos quais ele está insultando neste momento", afirmou Garcia.

Marco Aurélio Garcia ressaltou ainda que Serra "deveria ser mais prudente" em suas declarações, que não são compatíveis com as suas "aspirações" ao cargo de presidente.

Com informações do Uol

Governo vai manter ação casada com a campanha de Dilma

Governo vai manter ação casada com a campanha de DilmaAlém do combate ao crack e da ideia de um ministério para pequenos e médios empreendedores, outras “sugestões” da candidata Dilma Rousseff (PT) vão continuar a encontrar ressonância com as ações do governo.

Esta é considerada uma tática legítima pelo governo e pelo comando da campanha. Segundo o ministro Franklin Martins, esta sintonia é natural, a despeito de críticas, sem caracterizar uso da máquina do Estado:

- Eu acharia absurdo se a candidata do governo estivesse descasada das ações governamentais. A oposição acha que o presidente não deve apoiar um candidato. Esse é o problema. É o medo do prestígio eleitoral do presidente Lula, comentou o ministro, agora há pouco, para esta coluna

quarta-feira, 26 de maio de 2010

É uma maluquice privatizar a Petrobras", reage Dilma

Com blazer rosa shock, a pré-candidata do PT à presidência da República, Dilma Rousseff, criticou, em entrevista ao Jornal do SBT, a ideia de privatizar a Petrobras - nada leve insinuação contra o concorrente do PSDB, José Serra. "É uma maluquice privatizar a Petrobras", reagiu Dilma. Indagada pelo apresentador Carlos Nascimento se algum oponente pretendia desestatizá-la, a petista fez uma cara reticente e soltou um "não sei", ressalvando: "Não sou a favor de estatizar nenhuma área hoje ocupada por empresas privadas".

Numa das respostas com linguagem informal, a pré-candidata afirmou que "prefere matar no porrete a inflação". Dilma defendeu a desoneração de impostos sobre os investimentos, as exportações e o emprego. "Tem que fazer um corte nos impostos que atinjam os investimentos", avaliou. "Ao desonerar você aumenta a arrecadação, só que não aumenta imediatamente".

Confrontada com notícias sobre crimes bárbaros no País, a petista propôs a "combinação de uma ação forte da polícia, tanto do Estado quanto da Força Nacional". "É quase uma disputa de território", definiu. Segundo Dilma, não basta elevar a pena de criminosos, limitada a 30 anos. "A pena pra determinados crimes, quando é dada, tem que ser cumprida integralmente".



segunda-feira, 24 de maio de 2010

Deputado Federal Jorge Bittar esteve em Nova Friburgo

Deputado Jorge Bittar, esteve em Nova Friburgo,  onde participou de um almoço com empresários e o Deputado Estadual Olney Botelho.

Discutiram diversos assuntos, dentre eles, novos projetos para o setor turístico e empresarial, falaram  tambem da liberação de uma emenda de sua autoria para o Distrito de Amparo no valor de R$ 500 mil reais, onde será feita diversas obras de urbanização na localidade ainda este ano. Foi lembrada também a ajuda que Bittar deu no setor metal - mecânico com a redução do IPI a zero, aumentado assim postos de trabalhos e qualidade de vida para o trabalhador.

Bittar ainda participou de uma entrevista na TV Luau, onde falou de todos os projetos e emendas para o município e sua atuação forte no setor da educação com a vinda do CEFET, e Faculdade de Odontologia de Nova Friburgo - FONF, agora integrada à Universidade Federal Fluminense - UFF, o deputado Jorge Bittar manifestou seu desejo de que “ Nova Friburgo se transforme num centro de referência para a educação e pesquisa nas áreas da ciência e da saúde .” Ainda foi lembrada sua emenda para construção da Creche do Alto Floresta que esta em processo de liberação.

Depois o Deputado Bittar participou de uma reunião com representantes do Partido dos Trabalhadores no Sindicato do Vestuário. Terminou sua agenda em Nova Friburgo acompanhada de sua assessora Valéria Cristina Gomes,  na entrega do Título de Cidadão Friburguense “estes títulos são de estrema importância, pois, premia e valoriza as pessoas comprometidas com a cidade de Nova Friburgo. Rogério Faria é uma destas pessoas, comprometidas com a população e com a cidade é um merecedor o nosso novo comendador.” Afirma Jorge Bittar.

sábado, 22 de maio de 2010

Dilma Presidenta - a cada dia o povo brasileiro mostra que ama o Brasil

Dilma e Serra empatam na corrida presidencial, diz Datafolha.

Pesquisa realizada pelo Datafolha e publicada pelo jornal Folha de S.Paulo, neste sábado (22), aponta empate na corrida presidencial entre a pré-candidata Dilma Rousseff, do PT, e José Serra, do PSDB. Cada um soma 37% da preferência do eleitor. A pré-candidata Marina Silva (PV) segue em terceiro lugar, com 12% das intenções de votos.

Na comparação com a última pesquisa Datafolha, realizada em 15 e 16 de abril, Dilma teve uma alta de sete pontos percentuais - de 30% para 37%. Já Serra caiu cinco pontos, saindo de 42% para os mesmos 37%.

Pesquisa espontânea

Na pesquisa espontânea, quando os entrevistados não são apresentados a uma lista com os nomes dos candidatos, a curva da intenção de voto de Dilma continuou a descrever curva ascendente. Ela tinha 8% em dezembro. Em abril, estava com 13%. Agora, foi a 19% e está isolada em primeiro lugar. José Serra pontuou 14% - ele também vem subindo nesse quesito, mas em ritmo mais lento.

Também na pesquisa espontânea, há também 5% que dizem ter intenção de votar em Lula, que não pode ser candidato. Outros 3% declarar querer votar no "candidato do Lula". E 1% respondem "no PT" ou no "candidato do PT".

Em tese, portanto, o potencial de voto espontâneo em Dilma pode ser de 28% - os seus 19% e mais outros 9% dos que desejam votar em Lula, em quem ele indicar ou em um nome apresentado pelo PT.

Segundo o diretor-geral do Datafolha, Mauro Paulino, o principal fato que pode ser apontado como responsável por essa alta da candidata é "o programa partidário de TV que o PT apresentou recentemente". O partido foi à TV na semana passada com vários comerciais de 30 segundos e com seu programa mais longo, de dez minutos. O foco foi Dilma Rousseff, tendo o presidente Lula como cabo eleitoral.

Colocados em uma lista de candidatos com concorrentes de partidos pequenos, o cenário não se altera muito. Dilma e Serra mantém empate, cada um com 36%. Marina tem 10%. Somente dois nanicos pontuam: José Maria Eymael (PSDC) e Zé Maria (PSTU).

O índice índice de rejeição da pestista caiu de 24% para 20%, enquanto o de Serra subiu de 24% para 27%. Marina também teve um resultado positivo, pois sua rejeição caiu de 20% para 14%.

Na projeção de segundo turno, os dois estão tecnicamente empatados: a petista tem 46% contra 45% do tucano. Em abril, Serra aparecia dez pontos à frente de Dilma nesse quesito, com 50% a 40%.

O instituto realizou a pesquisa na quinta-feira (20) e nesta sexta (21). 2.660 pessoas foram entrevistadas.

De acordo com o Datafolha, 5% dos pesquisados votariam em branco, nulo ou em nenhum candidato. Os indecisos somam 9%.

A margem de erro da pesquisa é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos.


sexta-feira, 21 de maio de 2010

Lancellotti: "Nossa imprensa é prostituta"

Reproduzo a corajosa entrevista do padre Júlio Lancelloti, alvo de uma campanha abjeta da mídia por seu trabalho na Pastoral da Rua. “Hoje não tem nada mais indecente do que a nossa imprensa. É elogio dizer que ela é burguesa, não qualifica precisamente. A nossa imprensa é prostituta”. A entrevista foi concedida aos jornalistas André Cintra e Renato Torelli e publicada no sítio Vermelho:

Vermelho: Durante os confrontos entre a Prefeitura e a Pastoral da Rua, de onde partiram os piores ataques contra você?

Júlio Lancellotti: O que foi mais violento e virulento foi o Andrea Matarazzo com a rede que ele montou e que passa pela imprensa.

Foi uma campanha orquestrada?

Sim, sim. Eles agiram pesadamente. O Andrea Matarazzo é muito ligado com muitos jornalistas, com a imprensa, como aquele José Nêumanne Pinto (colunista do O Estado de S. Paulo e da rádio Jovem Pan), o Diogo Mainardi (Veja), o Arnaldo Jabor (TV Globo). Depois você descobre que o Arnaldo Jabor fez um jantar na casa dele com a Mirian Leitão, o Sardenberg (Carlos Alberto Sardenberg, da Globo). Fizeram uma reunião com toda essa gente dele para eleger o Serra.

É engraçado que, hoje, a manchete do Estadão diz que o programa do PT vai ser questionado porque fez propaganda política. Mas eles queriam que o programa do PT fizesse o quê? Uma novena? Não se chama horário político? Queriam que exibissem o quê? Vão lá e dizem que (o programa) comparou o pobre do humilde, simpático, simplório e popular Fernando Henrique Cardoso com o ignorante do Lula. Porque o Fernando Henrique Cardoso é um príncipe, não é? É um dos sábios da Grécia, o Oráculo de Delfos.

Quando começaram essas práticas higienistas em São Paulo, eles foram procurar apoio científico para dizer se essa pessoa de rua tem poder de decisão ou se o Estado pode decidir sobre ela. Aí vieram os discursos científicos, de catedráticos, para dizer: “Cessou a liberdade de escolha dessa pessoa, que precisa ser recolhida compulsoriamente”. Eles fizeram grandes discussões na USP, outras com psiquiatra — tudo para justificar isso.

Até o meio acadêmico “tucanou” (risos)?

É porque nada é neutro — a única que se acha neutra no Brasil é a imprensa. Eles deviam assumir de uma vez. Devia aparecer lá no logo do Estadão, na Folha de S.Paulo um “apoiamos o Serra”, como o pessoal faz no Twitter. Devia aparecer lá no Jornal Nacional “nós apoiamos o Serra” — e pronto. Fica claro quem é quem, quem apoia quem. Não precisa ficar no “somos neutros, demos tanto tempo de espaço para este, tanto tempo de espaço para aquele”.

Os leitores do jornal percebem. Minha mãe tem 87 anos e diz: “Eu sei quem escreve cartas para o Estadão. São sempre os mesmos. Tem uma turma de mulheres aqui que toda semana tem carta publicada, e sempre a gente sabe o que é a carta dela”. Sei o que passei na mão da imprensa — então eu sei muito bem que raça é essa.

Você acredita que, nesta década em especial, a mídia perdeu pudores de vez?

Perdeu, mas diz que não perdeu. É aquela que perdeu a virgindade na maior suruba, mas depois fica apregoando e vive escrevendo poesia sobre sua própria virgindade. Hoje não tem nada mais indecente do que nossa imprensa. É elogio dizer que nossa imprensa é burguesa, não qualifica precisamente. A nossa imprensa é prostituta.

A mídia é o que existe de mais conservador na sociedade?

O problema é que é um conservadorismo prostituído. Tem hora que, ouvindo a rádio CBN, eu preciso desligar, porque começa a me dar nervoso. Está muito escancarado, muito escrachado. Mas eles têm todo aquele discurso de neutralidade.

Sabe o que me irrita muito? Ver no Estadão: “O Estado de S. Paulo está sob censura há 288 dias”. O Estadão devia então pôr outro placar dizendo que ele está censurando os outros — e há quanto tempo? Porque ele é zeloso de cuidar de quem lhe censura. E ele censura há quanto? Nesse sentido, eu acho que a imprensa é realmente uma indecência.

Aí os jornalistas dizem: “Ah, mas o sr. não pode dizer que é todo mundo assim”. Mas é quem comanda nos jornalões... É como diz o Fábio Konder Comparato: “Nos jornais, só leio agora a coluna necrológica para saber se algum amigo meu morreu” (risos).

O Luis Fernando Veríssimo diz que a única confiável no jornal é a data, mas vale a pena desconfiar...

É, pode ter erro (risos). Mas às vezes a única verdade que um jornal fala é mesmo a data.

Você não acha que, no caso específico da TV Globo, essa postura mais ideologizada e tendenciosa atingiu até as novelas, os programas de auditório, a Ana Maria Braga?

Mas a Ana Maria Braga só falta andar com a camiseta do Serra...

Ela já vestiu a do “Cansei” em 2007.

É como diz o (teólogo) Leonardo Boff: “Todo ponto de vista é a vista a partir de um ponto”. As pessoas já deviam logo dizer a que vieram. A Hebe Camargo, por exemplo, já deixa bem claro. Agora até o médico dela teve de correr atrás, porque ela disse que estava curada, e ele disse que ela não ficou. É duro.

DEM amigos de Serra...Efraim Morais: seguindo o script

A Polícia do Senado já tomou - mas não divulgou detalhes - os depoimentos de Kelriany e Kelly Nascimento da Silva. As duas as irmãs que denunciaram ao Jornal Nacional 3ª feira que o senador Efraim Moraes (DEM-PB) as lotou como funcionárias fantasma em seu gabinete. Nos cargos, cada uma delas tinha salário de R$ 3,8 mensais que nunca lhes chegou às mãos, ato pelo qual, segundo o jornal da Rede Globo, o parlamentar teria sido denunciado à Polícia Federal.

Aos jornais a Polícia do Senado adiantou apenas que se encontrar indícios de envolvimento do senador Efraim nas contratações, encaminhará o caso à Corregedoria do Senado, ao corregedor, senador Romeu Tuma (PTB-SP). O parlamentar paraibano continua a repetir pela mídia que não sabia de nada e que vai exonerar as duas funcionárias fantasma, bem como a assessora jurídica de seu gabinete, Mônica Bicalho que contatou Kelriany e Kelly tempos atrás, apanhou documentos das duas m troca de passar a pagar-lhes uma bolsa de estudos de R$ 100,00 mensais.

Quer dizer, tudo dentro do script que já vimos ser seguido tempos atrás antes outras denúncias envolvendo o senador: ele nunca sabe de nada, faz uns remendos, fala-se em investigações desde que não sejam aprofundadas e a Comissão de Ética do Senado faz de conta que nem tem conhecimento. Tampouco é convocada para examinar o caso, nem mesmo por nenhum dos senadores que fazem de denúncias contra tudos e contra todos, principalmente sobre a honra alheia, a principal prática do seu dia-a-dia.

Um caso para convocar a Comissão de Ética

Segundo contam, elas só souberam que estavam contratadas no gabinete de Efraim e com salário de R$ 3,8 mensais (que nunca viram a cor) quando uma elas arrumou emprego e ao tentar abrir conta em banco descobriu que ela e a irmã já tinham contas bancárias abertas para receber essa remuneração.

Diante de decisão antinepotista do STF, Efraim já foi obrigado a demitir 13 e seu gabinete - mas não as dezenas de cabos eleitorais que contratou na Paraiba e em Brasília; a cancelar uma licitação porque provocava R$ 30 milhões de prejuízo aos cofres do Senado quando 1º secretário da Mesa; a rever contratos que nessa condição firmara sem concorrência pública com veículos de comunicação da Paraiba em troca da divulgação de seu nome; e de ter fixação por grandes obras tocadas por empreiteiras, mas que eram desnecessárias e foram canceladas.

Com a palavra, agora, os senadores como Agripino Maia (DEM-RN), Demóstenes Torres (DEM-GO), Artur Virgílio (PSDB-AM), Tasso Jereissati (PSDB-CE), Pedro Simon (PMB-RS) e a dama do cerrado, Kátia Abreu (DEM-TO) sempre muito vigilantes da honra alheia. A Comissão de Ética nada, nenhuma convocação. Nenhum dos seis senadores se habilita a convocá-la ou têm interesse em qualquer detalhe ou aspecto de uma denúncia dessas?





José Alencar: Queremos uma economia próspera e forte para alcançar os objetivos sociais

O grande mérito dos últimos sete anos do governo foi equilibrar o trabalho desenvolvido nos campos econômico, político e social, permitindo ao País alcançar um melhor equilíbrio na prosperidade de suas empresas e cidadãos. A avaliação é do vice-presidente José Alencar, que participou da série 7 Anos em 7 Minutos, destacando ainda o trabalho realizado nas relações exteriores.


"O Brasil é hoje outro País, conhecido e respeitado no mundo inteiro, graças a essas idas do presidente Lula, às missões levadas por ele, que é um governo realmente abençoado porque trouxe ao Brasil condições de ocupar o lugar que lhe cabe naturalmente no concerto internacional", afirma.


O vice-presidente da República lembra que quase 25 milhões de brasileiros deixaram a pobreza absoluta nos últimos anos graças às ações empreendidas pelo governo, que tem como uma de suas prioridades o desenvolvimento social. Mas para isso, afirma, é preciso ter uma economia forte, próspera e independente.

"Porque é através dessa prosperidade econômica é que vamos alcançar dias melhores para todos. Por isso o governo aplaude o desenvolvimento da indústria, do comércio, da agricultura. Tudo isso, 90 e tantos por cento, operado pelo setor privado. Mas isso não significa que não pertença ao País, porque a empresa é um bem da comunidade, seja ela pequena, média, grande, gigantesca, estatal, privada, cada uma delas é uma fração da economia. Então se nós queremos uma economia próspera, forte e independente para que se alcancem os objetivos sociais, é preciso que suas frações o sejam. Então o governo tem aplaudido a prosperidade empresarial como meio para alcançar o bem comum".

José Alencar destaca ainda o cuidado que o governo teve na preparação de seus recursos humanos, investindo pesadamente em escolas técnicas federais, universidades e extensões universitárias por todo o País, lembrando que tanto ele quanto o presidente Lula não têm diplomas.

Outro ponto importante a ser priorizado pelo governo para atingir os objetivos sociais é a manutenção do poder de compra da moeda brasileira, avalia o vice-presidente. Para isso, foi dada atenção especial ao controle da inflação, por meio do equilíbrio orçamentário e a responsabilidade fiscal.

"Responsabilidade fiscal significa responsabilidade orçamentária, orçamento equilibrado. Esse é realmente o trabalho sério que se desenvolve no combate à inflação. Por isso tenho me preocupado muito com as taxas de juros básicas do Brasil. Porque elas tem nos levado a uma rubrica pesadíssima no orçamento de despesa da União. A rubrica mais pesada do orçamento", enfatiza Alencar.

Blog do Planalto





quarta-feira, 19 de maio de 2010

Serra nomeia políticos do PSDB em vez de técnicos

O pré-candidato à presidência pelo PSDB, José Serra, em entrevista ontem (10/05) à rádio CBN, cometeu alguns equívocos em sua fala. Serra afirmou que o Partido dos Trabalhadores aparelha o Estado e que ele, quando Prefeito e Governador, nunca nomeou políticos em lugar de técnicos. Clique aqui para ouvir a entrevista na íntegra.


A omissão

O problema é que José Serra esqueceu que nomeou vários políticos do PSDB para exercer cargos técnicos no governo. Será esquecimento? Entre esses políticos, está o ex-secretário geral do PSDB e ex-deputado federal pelo Rio de Janeiro, nomeado para presidir a Empresa Metropolitana de Planejamento (Emplasa). O que ele entende de enchentes? E um ex-senador do Mato Grosso, que foi nomeado do conselho da Sabesp. O que ele entende de água? E ainda: o que um ex-senador de Pernambuco, nomeado membro do conselho da Emurb, entende de planejamento urbano?

Também foram nomeados vários ex-prefeitos do interior e deputados para ocupar lugares de técnicos competentes, que, por certo, conheceriam melhor a realidade das comunidades. Veja aqui reportagem que trata do assunto.

Como é possível, por exemplo, um prefeito de Registro saber da realidade de São Miguel Paulista, na zona leste de São Paulo? Pois é! Serra nomeou um ex-prefeito de sua base eleitoral no Vale do Ribeira para administrar a subprefeitura de S. Miguel. O mais estranho é que os comentaristas da CBN não contestaram o pré-candidato tucano.

Para refrescar a memória dos comentaristas da CBN e de José Serra, segue uma lista inicial de políticos que ocuparam tais cargos (a outra estou preparando, inclusive com os diretores indicados por deputados aliados):

Serra, no Governo do Estado, nomeou…

… um ex secretário geral do PSDB, residente no Rio de Janeiro, para presidente da Empresa Metropolitana de Planejamento (Emplasa);

… um deputado estadual para secretário de Gestão Pública;

… um ex-deputado estadual para secretário de Esportes;

… uma deputada estadual para secretária de Assistência Social;

… um ex-senador do Mato Grosso para membro do conselho da Sabesp;

… um ex-senador de Pernambuco para membro do conselho da Emurb.

Na Prefeitura, Serra nomeou…

… um deputado federal para secretário de Esportes;

… um deputado federal para secretário de Serviços e Obras;

… um ex-prefeito de Registro para subprefeito de São Miguel Paulista;

… um ex-prefeito de Diadema para subprefeito de Capela do Socorro;

… um ex-prefeito de Itapecerica da Serra para subprefeito de Cidade Ademar;

… um ex-prefeito de São João da Boa Vista para subprefeito de Itaquera;

… um ex-prefeito de Suzano para subprefeito de Guaianases;

Os nomes são tantos e, por isso, a lista está incompleta. Vocês me ajudam a completá-la?

TSE está preparado para dar o GOLPE CONTRA DILMA

Saiu uma matéria no jornal O Estado de SP ontem (15/05/10), logo após a pesquisa da Vox Populi, que ministros do TSE deram entrevistas dizendo que Dilma, Lula e o PT cometeram “abuso de poder político”, o que poderia levar a “cassação” ou “inegibilidade” da pré-candidata. Para começar, é um absurdo ministros do TSE sairem dando opiniões antes de julgar um caso, isso sim é crime, pois estão sendo no mínimo parciais. Além disso, não só o Estadão, como vários orgãos do PIG já estão pregando o golpe do “tapetão” para eleger José Serra.

Uma vergonha escancarada! Quem vai punir o TSE? É só lembrarmos das declarações do ministro Marco Aurélio de Mello em 2006 para se concluir que tudo é possível nestas eleições. Enquanto isso, Serra, PSDB, DEM e PPS podem distribuir gibis, oferecer cursos anti-Lula, invadir nossas TVs com propagandas oficiais fora do estado de São Paulo, usar a Câmara Federal para difamar a ex-ministra Dilma, o Presidente Lula e o PT e fraudar pesquisas que nada disso é considerado abuso pelo TSE. Para o TSE, só é abuso o que Dilma, Lula e o PT fazem.

 Na sexta-feira, o blogueiro da Folha de São Paulo, Josias de Souza, também já havia feito uma matéria, pregando que o TSE aplicasse uma punicação contra Dilma e, inclusive, fez comentários nada imparciais dizendo que a ex-ministra poderia se tornar inelegível por campanha eleitoral antecipada e abuso do poder político. O blogueiro nunca havia feito um comentário desse tipo contra o pré-candidato Serra.

Aliás, outra colunista da Folha, Eliane Cantanhede, estava toda empolgada no lançamento da pré-candidatura do PSDB, dizendo que os tucanos haviam se tornado um partido de massas, mas uma "massa cheirosa". Há alguns meses, a diretora executiva da Folha, Judith Brito, disse com todas as letras que a imprensa precisava fazer o papel da oposição nestas eleições.

Mas isso não causa nenhum espanto ao TSE, já que a imprensa, o Judiciário e a oposição têm um objetivo comum: impedir mais uma vitória do governo democrático e popular no Brasil. Como temos uma batalha muito difícil pela frente, é nosso dever denunciar constantemente essas inúmeras tentativas de golpe e mostrarmos a verdade dos fatos. Além disso, os partidos aliados de Dilma devem ser mais aguerridos nessa batalha que está apenas começando.


Segue o link das matérias da Folha e do jornal O Estado de SP.

http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20100515/not_imp552106,0.php

http://www1.folha.uol.com.br/folha/podcasts/ult10065u734959.shtml

terça-feira, 18 de maio de 2010

Leandro explica por que o PiG (*) sofre tanto com o Irã

Em linhas gerais, Luís Fernando Veríssimo disse, em artigo recente, que as gerações futuras de historiadores terão enorme dificuldade para compreender a razão de, no presente que se apresenta, um presidente da República tão popular como Luiz Inácio Lula da Silva ser alvo de uma campanha permanente de oposição e desconstrução por parte da mídia brasileira. Em suma, Veríssimo colocou em perspectiva histórica uma questão que, distante no tempo, contará com a vantagem de poder ser discutida a frio, mas nem por isso deixará de ser, talvez, o ponto de análise mais intrigante da vida política do Brasil da primeira década do século XXI.

A reação da velha mídia nativa ao acordo nuclear do Irã, costurado pelas diplomacias brasileira e turca chega a ser cômica, mas revela, antes de tudo, o despreparo da classe dirigente brasileira em interpretar o força histórica do momento e suas conseqüências para a consolidação daquilo que se anuncia, finalmente, como civilização brasileira. O claro ressentimento da velha guarda midiática com o sucesso de Lula e do ministro Celso Amorim, das Relações Exteriores, deixou de ser um fenômeno de ocasião, até então norteado por opções ideológicas, para descambar na inveja pura, quando não naquilo que sempre foi: um ódio de classe cada vez menos disfarçado, fruto de uma incompreensão histórica que só pode ser justificada pelo distanciamento dos donos da mídia em relação ao mundo real, e da disponibilidade quase infinita de seus jornalistas para fazer, literalmente, qualquer trabalho que lhe mandarem os chefes e patrões, na vã esperança de um dia ser igual a eles.

Assim, enquanto a imprensa mundial se dedica a decodificar as engrenagens e circunstâncias que fizeram de Lula o mais importante líder mundial desse final de década, a imprensa brasileira se debate em como destituí-lo de toda glória, de reduzí-lo a um analfabeto funcional premiado pela sorte, a um manipulador de massas movido por programas de bolsas e incentivos, a um demagogo de fala mansa que esconde pretensões autoritárias disfarçadas, aqui e ali, de boas intenções populares. Tenta, portanto, converter a verdade atual em mentiras de registro, a apagar a memória nacional sobre o presidente, como se fosse possível enganar o futuro com notícias de jornal.

Destituídos de poder e credibilidade, os barões dessa mídia decadente e anciã se lançaram nessa missão suicida quando poderiam, simplesmente, ter se dedicado a fazer bom jornalismo, crítico e construtivo. Têm dinheiro e pessoal qualificado para tal. Ao invés disso, dedicaram-se a escrever para si mesmos, a se retroalimentar de preconceitos e maledicências, a pintarem o mundo a partir da imagem projetada pela classe média brasileira, uma gente quase que integralmente iletrada e apavorada, um exército de reginas duartes prestes a ter um ataque de nervos toda vez que um negro é admitido na universidade por meio de uma cota racial.

Ainda assim, paradoxalmente, uma massa beneficiada pelo crescimento econômico, mas escrava da própria indigência intelectual.



segunda-feira, 17 de maio de 2010

Dilma na CBN

http://cbn.globoradio.globo.com/programas/jornal-da-cbn/2010/05/17/VEJA-A-INTEGRA-DA-ENTREVISTA-COM-A-PRE-CANDIDATA-DILMA-ROUSSEF.htm

53% preferem votar em candidato de Lula, diz CNT/Sensus

A pesquisa CNT/Sensus divulgada, nesta segunda-feira (17), mostrou que mais da metade dos entrevistados - 53% - prefere votar em um candidato apoiado pelo Presidente Lula É a primeira vez que a sondagem sobre transferência de votos é feita nos levantamentos da CNT/Sensus para o atual período eleitoral, iniciados em setembro.

No Nordeste e entre os que ganham até um salário mínimo por mês, o peso do apoio do presidente é ainda maior e atinge 69%. A influência é menor para os eleitores de maior escolaridade (38% para quem cursou o ensino superior) e renda (34% para quem ganha mais de 10 salários mínimos por mês).

Dos 2.002 entrevistados, 33% não levarão em conta o apoio do presidente para votar; 10% disseram que votarão em um candidato da oposição; e 5% não souberam responder ou não responderam à questão.

A CNT/Sensus também mostrou que, embora a maioria (58%) saiba que Dilma Rousseff é a candidata apoiada por Lula, ainda é expressivo o porcentual de eleitores que não sabem quem é o candidato apoiado por Lula (42%).

Para 54,6% dos entrevistados, Dilma é a candidata quem mais representa a continuidade da política econômica e social do governo Lula. Os que identificam Serra são 25,9% e Marina 5,9%.

A pesquisa CNT/Sensus divulgada nesta segunda-feira

A pesquisa CNT/Sensus divulgada nesta segunda-feira (17) mostra um crescimento na aprovação do governo e na avaliação pessoal do Presidente Lula No levantamento realizado entre 10 e 14 de maio, Lula aparece com aprovação de 83,7% e o governo atinge 76,1%. Em janeiro de 2010, a última rodada da pesquisa mostrava Lula com 81,7% e o governo com 71,4%.

A avaliação positiva do governo e do Presidente Lula são fatores apontados pelo Instituto Sensus para justificar o desempenho da pré-candidata do PT, Dilma Rousseff, na disputa pela Presidência da República contra oposicionista José Serra (PSDB) e contra a pré-candidata do PV, Marina Silva.

A pesquisa foi encomendada ao Institudo Sensus pela Confederação Nacional do Transporte. Foram entrevistadas 2 mil pessoas, em 136 municípios de 24 estados.

domingo, 16 de maio de 2010

Dilma com 38% e Serra com 35%

Vox Populi/Band traz Dilma com 38% e Serra com 35%

O Vox Populi divulgou neste sábado pesquisa de intenção de voto para as Eleições 2010. A pesquisa, encomendada pela Rede Bandeirantes, mostra pela primeira vez a ex-ministra da Casa Civil Dilma Rousseff (PT) à frente do ex-governador José Serra (PSDB), após período de superexposição da petista no rádio e na TV. Na pesquisa estimulada, Dilma aparece com 38% das intenções de voto, contra 35% do tucano. Como a margem de erro é de 2,2 pontos percentuais, assim como na última pesquisa Vox/Band os dois candidatos estão tecnicamente empatados.

Segundo turno


Dilma passou Serra também na pesquisa para o segundo turno, mas novamente há empate técnico. Enquanto a petista aparece com 40% das intenções de voto, o tucano tem 38%.

Na rodada de janeiro, Serra tinha uma vantagem de nove pontos percentuais: 46% a 35%. Em abril, não houve pergunta sobre segundo turno.

A pesquisa Vox Populi/Bandeirantes foi registrada junto no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) no dia 7 de maio, com o protocolo de número 11.266/2010. Foram realizadas duas mil entrevistas, pessoais e domiciliares, de 8 a 13 de maio, em 117 municípios de todas as regiões do País.


http://www.blogger.com/post-edit.g?blogID=150049690576786197&postID=7085907420010431887

sábado, 15 de maio de 2010

Deputado Federal Jorge Bittar já está em Nova Friburgo


O Deputado Federal Jorge Bittar, já se encontra em Nova Friburgo. Ao longo do dia participara de várias atividades, almoça com empresários de Nova Friburgo.

Depois irá gravar alguns programas de TV e as 17h00 terá uma reunião com a população de Friburgo e Petistas no Sindicato do Vestuário.

A noite participará da entrega do Título de cidadão Friburguense.

Em missa, dom Cláudio Hummes reconhece avanço no combate à pobreza nos últimos anos

O cardeal Dom Claúdio Hummes disse hoje em seu sermão durante a missa do excluídos, que faz parte da programação do XVI Congresso Eucarístico Nacional, em Brasília, que o governo tem feito avanços no combate à pobreza nos últimos anos e que isso não pode regredir. A pré-candidata do PT, Dilma Rousseff, foi à missa e ressaltou a importância do sermão de Dom Cláudio.

“Essa missa é muito importante, porque ela tem significado muito grande e tem partes belíssimas. Eu estava vendo essa parte que diz que o povo sofrido quer ter vez, voz e lugar. Então, eu acho que é um momento grande desse Congresso da Eucaristia a missa dos excluídos. Para mim é muito importante ter vindo”, salientou.

Durante sermão, Dom Cláudio lembrou a necessidade de as pessoas ajudarem os excluídos. Mas frisou que não é bom que as pessoas “se acostumem com a situação” e cobrem melhorias. “Temos que reconhecer que nos últimos governos se avançou bastante para combater a pobreza. Temos que cuidar para que isso não volte atrás”, pregou.

Durante a missa, Dilma foi abraçada por muitos fiéis que queriam tirar fotos e dar presentes à petista. Ela ganhou um terço de uma das fiéis e vários bilhetes. Ao sair da Igreja, Dilma foi questionada sobre sua posição em relação ao aborto e repetiu que essa era uma questão de saúde pública. Segundo ela, nos casos previstos em lei é preciso que o Estado dê condições para que a prática seja realizada com segurança.

“Nenhuma mulher é a favor do aborto. Acho, inclusive, isso uma distorção a respeito de nós, porque o aborto é uma violência", argumentou. "Agora, essa é uma questão de foro íntimo o fato de eu achar que é uma imensa violência. Agora, enquanto atividade pública, temos que tratar o aborto como aquilo que ele é, problema de saúde pública.”

Dilma a Presidenta que o Brasil quer

A cada dia ela esta melhor. Por isso Dilma Presidenta. PT 13.

Dilma apoia projeto da ficha limpa aprovado na Câmara

A pré-candidata do PT, Dilma Rousseff, afirmou hoje (14) que apoia o projeto da ficha limpa aprovado pela Câmara dos Deputados, que impede candidaturas de concorrentes que tenham sido julgados e condenados por colegiados da justiça. Segundo ela, os deputados chegaram a um acordo importante e consistente. A avaliação foi feita após a missa dos excluídos, que faz parte do Congresso Eucarístico Nacional.

“Acho esse um projeto importante. Acho que chegaram lá na Câmara a um acordo importante, que eu achei um acordo bastante consistente, porque a partir daí você tem um quadro claro em que condições um candidato que foi acusado e condenado. É absolutamente correto que ele não possa se candidatar naqueles termos aprovados na Câmara”, comentou.

Dilma disse que aguarda a avaliação do Senado, mas que pelo seu entendimento até agora, infelizmente as novas regras não podem ser adotadas imediatamente. “Acredito que Senado vai avaliar e expressar sua opinião, não sei qual vai ser, mas eu concordo com o processo e lamento que ele não pode ser aplicado nessa eleição, pelo menos por tudo o que aprendi”, comentou.

http://www.dilmanaweb.com.br/

quarta-feira, 12 de maio de 2010

Deputado Federal Jorge Bittar em Nova Friburgo

O Deputado Federal Jorge Bittar, estará em Nova Friburgo no próximo sábado dia 15/05. Bittar participara de diversas atividades com empresários locais e terá uma reunião com petistas de sua base de apoio em Nova Friburgo.

Local: Sindicato do Vestuário as 17:00hs encontro com petistas.


Petistas Friburguenses participem!!

Dilma exalta companheiros de luta em reunião com partidos aliados

A pré-candidata do PT, Dilma Rousseff, se reuniu na noite desta terça-feira (11) com militantes do PT, PSB, PDT e PCdoB no Clube Farrapos em Porto Alegre (RS). Durante o discurso, ela disse que estava emocionada com a presença de companheiros de várias lutas de sua trajetória política.

“Eu estou muito emocionada e queria dizer que nessa noite eu encontro comigo mesma. Encontro que tenho com minha história de vida política. Vejo aqui do palco pessoas muito importantes na minha vida. Vejo rostos que fazem parte de momentos decisivos da minha vida. É um momento muito especial pra mim perceber que estaremos junto na linha de frente. Esse momento marca o início da minha caminhada e é fundamental que nessa caminhada eu esteja junto com meus companheiros de todas as horas e de todas as lutas”, disse.

Dilma salientou que ao lado de seus companheiros deve encontrar nos próximos meses milhões de brasileiros que viram sua vida melhorar com as ações do governo Lula. “O forte da nossa caminhada é que vamos encontrar milhões de brasileiros e brasileiras e milhões deles vão mostrar a carteira assinada. Vamos encontrar milhões de brasileiros que hoje têm um prato de comida e hoje podem ver seus filhos na escola e que se beneficiam do Bolsa Família. Vamos encontrar milhões de jovens mostrando seus diplomas das universidades, das escolas técnicas e do Prouni”, discursou sob aplausos.

Ela ressaltou que tem o compromisso com a erradicação da miséria e que o país não pode pensar em ter crescimento econômico sem avanços na área social. “Esse país não pode crescer 1% na área econômica se esse crescimento não for acompanhado da área social”, disse.

A petista voltou a dizer as mulheres estão preparadas para dirigir o Brasil e “o Brasil está preparado para nós”.Dutra

O presidente do PT, José Eduardo Dutra, brincou com a pré-candidata e disse que durante o período em que os dois trabalharam na Petrobras aprendeu que Dilma “pratica na sua vida cotidianamente a capacidade de endurecer sem perder a ternura”.

Dutra também aproveitou seu discurso para deixar claro que a oposição finalmente começou a mostrar de que lado está. “A oposição tem usado como argumento principal para desqualificar nossa candidata dizer que ela não tem experiência eleitoral. Mas essa oposição não consegue nem ser original. Há oito anos eles diziam que o Lula não podia ser presidente do Brasil porque não tinha comandado nem carrinho de pipoca. Pois aquele peão que saiu do sertão e foi para São Paulo de pau de arara, que eles diziam que não tinha competência pra governar o país, com certeza já tem seu nome gravado na história como o melhor presidente que o Brasil já teve”, disse.





terça-feira, 11 de maio de 2010

Serra não tem propostas para governar

Concorrente pela oposição a Presidência da República, José Serra (PSDB-DEM-PPS) foi à rádio CBN (ontem) como foram as candidatas da situação, Dilma Rousseff (PT, governo e partidos aliados) e do PV, senadora Marina Silva (AC), mas com o tucano foi diferente: ele recebeu tratamento de candidato da casa. Os entrevistadores se comportaram como seus apoiadores.

Míriam Leitão e Lúcia Hipólito estavam divinas. Uma não foi capaz de responder à altura ao candidato, quando ele cortou pelo meio sua pergunta, praticamente a mandou calar a boca, e classificou de "grande bobagem" o questionamento que ela levantava sobre a autonomia do Banco Central (BC). A outra só faltou colocar a bola na marca do pênalti para Serra chutar - mas, mesmo assim ele errou.

Heródoto Barbeiro deixou passar batido a aliança do PSDB de Serra com o DEM e o peso desta. Não o questionou sobre o candidato a vice-presidente em sua chapa, nem quando ele deu uma resposta a respeito. Deixou encerrar o assunto, sem perguntar sobre os senadores Agripino Maia (DEM-RN) e Francisco Dornelles (PP-RJ) e o ex-presidente Itamar Franco (PPS), cotados como vice-presidenciáveis do tucano desde que o nome de sua preferência, o ex-governador de Brasília José Roberto Arruda (ex-DEM), acusado de corrupção, saiu do páreo e ficou dois meses preso na Polícia Federal.

Notívago inseguro

Serra demonstrou insegurança em suas respostas, deixando evidente seus hábitos de notívago. Sua assessoria o aconselhou a explicitar isso aos ouvintes e telespectadores, esclarecendo, inclusive, que ele não estava informado de que haveria TV. No fundo, era a perfeita síntese da oposição nessa campanha eleição e para o futuro: sem discurso, sem programa, sem propostas e sem rumo.

Ao responder ou propor saídas para questões, o candidato demonstrou uma certa irresponsabilidade. Como, por exemplo, diminuir a política educacional da administração Lula e sair pela tangente afirmando que educação universitária é atribuição do governo federal, mas que o problema é o ensino fundamental e médio que não vai bem porque nessa área não se fez nada.

Não é verdade. Primeiro, a administracão Lula triplicou os investimentos em educação. Segundo, o candidato caiu na mais evidente contradição já que a responsabilidade pelo ensino fundamental e médio é dos governos estaduais e dos municípios.

Mesmo assim, o governo Lula criou e implantou o FUNDEB em substituição ao FUNDEF instituído por FHC. De nomes e siglas parecidos, os dois programas têm diferenças fundamentais, dentre elas, o fato de que o FUNDEF não atendia o ensino infantil e supletivo, e praticamente não recebia recursos do governo federal, entre outras insuficiências.