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segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Festa da democracia em Copacabana emociona Bittar

A emoção tomou conta do deputado Jorge Bittar neste domingo (29), ao lembrar dos tempos de luta pela democracia hoje pela manhã, durante a grande caminhada “Bom dia, Dilma!”na orla de Copacabana em apoio a campanha da candidata a presidência Dilma Rousseff.

Foi um mar petista na orla de Copacabana. Mesmo sem a presença de Dilma, o ânimo foi grande entre os milhares de eleitores, militantes e companheiros de partido que expressaram entusiasmo com faixas, bandeiras, cartazes e carros de som.

“É a festa da democracia. O PT sempre lutou por isso. É muito bom ver o grande apoio da sociedade na campanha. O povo está escolhendo com consciência e escolhendo o melhor. Precisamos dar continuidade aos avanços do governo Lula. E não tenho dúvidas de que Dilma é extremamente competente para seguir o legado que o nosso presidente deixou”, declarou Bittar.

Para completar a emoção, a campanha de Bittar inovou e colocou na orla de Copacabana patinadoras que divulgarão sobre rodas sua candidatura durante toda a campanha. Foi um sucesso. Todos que caminhavam paravam para ver as belas moças desfilarem com seus patins e com a placa Bittar 1331.

Representando Dilma, a ministra da Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres da Presidência da República, Nilcéia Freire, destacou a importância de se votar nos deputados do PT. “Precisamos de um Congresso Nacional forte para dar sustentação a nossa futura presidente que será Dilma. E o fortalecimento deve acontecer também na Assembléia Legislativa para fazer o Rio de Janeiro crescer e evoluir ainda mais”, afirmou a ministra.

Foto: Christian Rodrigues

Ibope: Dilma aumenta vantagem sobre Serra e chega a 59% dos votos válidos

A pouco mais de um mês das eleições, a petista Dilma Rousseff tem 24 pontos de vantagem sobre o tucano José Serra e mantém a expectativa de vencer no primeiro turno, agora com 59% dos votos válidos.

Segundo pesquisa Ibope divulgada neste sábado (28) pelo jornal O Esrtado de S. Paulo, Dilma chegou a 51% das intenções de voto, um crescimento de oito pontos porcentuais em relação ao levantamento anterior do mesmo instituto, feito às vésperas do início da propaganda eleitoral.

Desde então, Serra passou de 32% para 27%. Marina Silva, do PV, oscilou de 8% para 7%. Somados, os adversários da petista têm 35 pontos, 16 a menos do que ela.

A performance de Dilma já se equipara à de Luiz Inácio Lula da Silva na campanha de 2006. Na época, no primeiro turno, o então candidato petista teve 59% dos votos válidos como teto nas pesquisas.

Geografia do voto. Dilma ultrapassou Serra em São Paulo (42% a 35%) e tem o dobro de votos do adversário (51% a 25%) em Minas Gerais - respectivamente primeiro e segundo maiores colégios eleitorais do País.

No Rio de Janeiro, terceiro Estado com a maior concentração de eleitores, a candidata do PT abriu nada menos do que 41 pontos de vantagem em relação ao tucano (57% a 16%).

Na divisão do eleitorado por regiões, Dilma registra a liderança mais folgada no Nordeste, onde tem mais que o triplo de votos do rival (66% a 20%%). No Sudeste, ela vence por 44% a 30%, e no Norte/Centro-Oeste, por 56% a 24%.

A Região Sul é a única em que há empate técnico: Dilma tem 40% e Serra, 35%. A margem de erro específica para a amostra de eleitores dessa região chega a cinco pontos porcentuais. Mas também entre os sulistas se verifica a tendência de crescimento da petista: ela subiu cinco pontos porcentuais na região, e o tucano caiu nove.

Ricos e pobres. A segmentação do eleitorado por renda mostra que a candidata do PT tem melhor desempenho entre os mais pobres. Dos que têm renda familiar de até um salário mínimo, 58% manifestam a intenção de votar nela, e 22% em Serra.

Na faixa de renda logo acima - de um a dois salários mínimos -, o placar é de 53% a 26%. Há um empate entre a petista (39%) e o tucano (38%) no eleitorado com renda superior a cinco salários.

Também há empate técnico entre ambos no segmento da população que cursou o ensino superior. Nas demais faixas de escolaridade, Dilma vence com 25 a 28 pontos de vantagem.

A taxa de rejeição à candidata petista oscilou dois pontos para baixo, mas se mantem praticamente a mesma desde junho, próxima dos 17%. No caso do candidato tucano, 27% afirmam que não votariam nele em nenhuma hipótese.

A disparada da candidata apoiada pelo presidente Lula disseminou a expectativa de que ela vença a eleição. Para dois terços da população, a ex-ministra tomará posse em janeiro como sucessora do atual presidente. Apenas 19% dos eleitores acham que Serra será o vitorioso.

Mulheres. Com boa parte de sua propaganda direcionada à conquista do eleitorado feminino - dando destaque à possibilidade de uma mulher assumir pela primeira vez a Presidência -, Dilma cresceu mais entre as mulheres (nove pontos) que entre os homens (cinco pontos).

Na simulação de segundo turno, a vantagem de Dilma entre as mulheres é agora praticamente a mesma que entre os homens, um fato inédito na campanha. O próprio Lula sempre teve mais votos entre os homens.

A pesquisa mostra que 57% dos eleitores já assistiram a pelo menos um programa do horário eleitoral.

Segundo o Ibope, 50% dos brasileiros preferem votar em um candidato apoiado pelo presidente, e 9% tendem a optar por um representante da oposição. Do total do eleitorado, 88% sabem que Dilma é a candidata de Lula.

O governo do presidente é considerado ótimo ou bom por 78% dos brasileiros. Outros 4% consideram a gestão Lula ruim ou péssima.


segunda-feira, 23 de agosto de 2010

domingo, 22 de agosto de 2010

Jorge Bittar

Programa Minha Casa Minha Vida .mp4

Eleições para Deputado Federal no Rio de Janeiro: projeções

Com base no desempenho individual dos candidatos e dos partidos nas eleições anteriores, somados a outros critérios, como o fato da coligação ter ou não candidatos a cargos majoritários (e eles serem ou não competitivos), este blog fez uma projeção sobre como deve ficar a bancada do Rio de Janeiro na Câmara dos Deputados.

Ressalte-se que não se trata de um estudo científico, nem tão pouco tem qualquer embasamento em pesquisas eleitorais. É apenas um exercício que este blogueiro decidiu compartilhar com seus leitores.

(OBS.: Caso você não saiba como são eleitos os deputados, neste artigo tem as explicações sobre cálculo do quociente eleitoral)

PMDB-PSC-PP

12 a 14 deputados

80 mil votos

É a coligação que deve fazer o maior número de deputados no Rio. Entre 12 e 14 deputados. Além da nominata forte, se beneficia do fato de ser o partido do atual governador, candidato à reeleição e líder nas pesquisas. É, por outro lado, também a mais concorrida, com 13 candidatos disputando à reeleição, além de pelo menos outros 10 nomes fortes (ex-prefeitos, ex-secretários, etc). Devem ser necessários cerca de 80 mil votos para se eleger nesta coligação.


PSDB-PPS-DEM

8 a 9 deputados

60 mil votos

Ao se unirem numa mesma chapa, PPS-DEM e PSDB formaram uma chapa também muito forte. São sete deputados federais candidatos à reeleição e mais quatro ou cinco nomes fortes correndo por fora. Deve eleger oito ou nove deputados e, com 60 mil votos, um candidato deve assegurar vaga por esta coligação, que está mais equilibrada do que a coligação PMDB-PSC-PP.

PT

6 a 7 deputados

60 mil votos

O PT apresentou uma nominata forte, tem a tradição do voto de legenda, e ainda pode ser beneficiado pelo bom desempenho da candidata a presidente, Dilma Rousseff no Rio. Dos seis deputados federais do partido, cinco buscam a reeleição e são reforçados por uma trinca forte: Alessandro Molon, deputado estadual campeão de votos, Benedita da Silva, ex-governadora e Vladimir Palmeira, ex-deputado que foi candidato a governador em 2006. Deve eleger seis ou sete deputados e devem ser necessários 60 mil votos para assegurar a vaga.

PR

5 a 7 deputados

40 mil votos

Basicamente, a coligação depende do desempenho do ex-governador Anthony Garotinho com puxador de votos para determinar o número de vagas e, consequentemente, o número mínimo de votos. Como o partido tem candidatos com votações médias, um candidato deve assegurar vaga nesta coligação se alcançar 40 mil votos. A expectativa deve ser eleger entre 5 e 7 deputados.

PDT

2 a 3 deputados

60 mil votos

O PDT deve eleger pelo menos dois deputados federais, podendo chegar a três a depender do desempenho dos seus dois principais candidatos, os atuais deputados Brizola Neto e Miro Teixeira. Chegando a três, o terceiro deve ser eleito com 60 mil votos.

PV

2 a 3 deputados

40 mil votos

O PV tem apenas um puxador de votos, Alfredo Sirkis, que se elegeu vereador no Rio de Janeiro nas eleições passadas com 50 mil votos. Como principal nome do partido, tem ocupado espaço diferenciado na propaganda eleitoral na TV e no Rádio. O partido deve eleger seguramente dois, podendo eleger o terceiro, dependendo do desempenho de Sirkis e de quanto a dupla verde Gabeira/Marina vai “puxar” para a legenda do PV. É possível que com 40 mil votos se assegure lugar na Câmara.

PCdoB

1 a 3 deputados

70 mil votos

O mais provável é que o PCdoB eleja dois representantes. Neste caso, o segundo deve entrar com cerca de 70 mil votos. Em uma situação pessimista e pouco provável poderia ficar com apenas um representante e, numa situação otimista e, igualmente pouco provável poderia chegar a três representantes.

PSB-PMN

1 a 3 deputados

70 mil votos

Idem ao PCdoB.


PTB / PTN / PSDC / PHS / PTC

1 a 3 deputados

40 mil votos

Vale a regra do PCdoB e PSB. Deve eleger dois, podendo eleger apenas um representante num cenário negativo e a três num cenário super positivo. A diferença é que, ao contrário do PCdoB e do PSB, esta coligação é mais equilibrada, sem grandes puxadores de voto, o que deve fazer o segundo deputado eleito com cerca de 40 mil votos.

PSOL

0 a 2 deputados

100 mil votos

O PSOL trabalha pela reeleição do deputado Chico Alencar, que tradicionalmente, ultrapassa a casa dos 100 mil votos. É muito difícil conseguir eleger o segundo, da mesma forma que é pouco provável que fique sem representante.



PRB

0 a 2 votos

100 mil votos

Se o PSOL trabalha pela reeleição de Chico Alencar, esta nominata trabalhará pela eleição do candidato Vitor Paulo, ligado à Universal. Da mesma forma, o candidato deve bater a casa dos 100 mil votos e garantir a sua vaga.

PSL / PRTB / PRP

0 a 2 deputados

40 mil votos

O mais provável é que esta coligação eleja apenas um deputado com votação na faixa de 40 mil votos.

PSTU e PCB

O PSTU que registrou apenas seis candidatos, sem coligação, e o PCB que, também não se coligou e registrou apenas um candidato, não devem conseguir eleger deputados federais pelo Rio.

Em caso de reprodução, peço a gentileza de manter um link para o blog. Obrigado pela visita!: http://www.blogdocampbell.com.br/2010/08/eleicoes-para-deputado-federal-no-rio.html#ixzz0xMkudVB0

sábado, 14 de agosto de 2010

Datafolha: Dilma vai a 41% e Serra fica com 33%

Pesquisa do Datafolha divulgada nesta sexta-feira mostra a candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, cinco pontos à frente do tucano José Serra. É a primeira vez que Dilma aparece à frente em pesquisas do Datafolha.

Segundo o instituto Dilma passou de 36% em julho para 41% em agosto enquanto Serra foi de 37% para 33%. A margem de erro é de dois pontos percentuais.

Marina Silva (PV) continua com 10%, os brancos e nulos são 5% e os indecisos 9%. Com o resultado Dilma estaria a três pontos de vencer a eleição no primeiro turno.

Em um eventual segundo turno Dilma teria 49% contra 41% de Serra. Na pesquisa anterior os dois estavam em empate técnico com 46% de Dilma contra 45% de Serra.

A aprovação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva continua alta, 77% de ótimo e bom, 18% de regular e 4% de ruim e péssimo.

A pesquisa foi divulgada pelo Jornal Nacional, encomendada pela TV Globo e pelo jornal Folha de S. Paulo e registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com o número 22734/2010.


domingo, 8 de agosto de 2010

Alcione - Veja quem já está com Dilma

Hildegard Angel - Veja quem já está com Dilma

Sensus, Ibope e Vox: Pode dar Dilma no 1º turno

Os institutos de Pesquisa Sensus, Ibope e Vox Populi concordam que Dilma Rousseff pode liquidar a fatura da eleição presidencial no primeiro turno. Perguntados diretamente sobre essa hipotese pelo colunista da Carta Capital, Mauricio Dias, os presidentes dos três institutos responderam afirmativamente, justificando suas respostas.

Ricardo Guedes, do Sensus, que divulgou a última pesquisa, com Dilma 10 pontos à frente de Serra, usou um número inqustionável para sustentar a possibilidade. Dilma tem 48,5% dos votos válidos, portanto está muito próxima dos 50% mais um dos votos necessários para ganhar no primeiro turno, e isso antes do início da propaganda eleitoral.

Montenegro, do Ibope, afirma que a eleição pode terminar no primeiro turno com vitória de Dilma, já que ela está com todos os indicadores em alta e crescendo no Sudeste, onde a eleição se decide. Montenegro destaca a redução da desvantagem de Dilma para Serra em São Paulo, de 25 pontos para 11 pontos. O presidente do Ibope só não cravou a vitória de Dilma porque considera que os programas eleitorais e os debates podem causar alguma mudança no cenário.

João Francisco Meira, do Vox Populi, cuja última pesquisa deu oito pontos de dianteira para Dilma, enumerou cinco fatores que favorecem a vitória da candidata petista: a satisfação da sociedade com a situação econômica; a satisfação com o governo; a admiração pelo presidente da República; a identidade partidária; e o tempo de antena, ou seja, a influência do rádio e da televisão na campanha eleitoral.

E agora Datafolha?